ABSTRACT
OBJECTIVE: To determine the clinical correlates of the restless legs syndrome (RLS) in a Brazilian sleep disorders center. METHODS: We retrospectively studied 118 patients with RLS from January, 2004, to December, 2010. The analyzed variables were: age at disease onset, gender, race, years of school instruction, primary and secondary RLS, and treatment options. RESULTS: Among the studied patients, 83.9% were women with a female/male sex ratio of 5:1. Mean age of the patients at symptom onset ± standard deviation was 41.7±17.9 years-old. The primary RLS was found in 85% of patients. The other 15% remainders consisted of secondary forms, and they were associated with neuropathy, iron deficiency anemia, end-stage renal disease, or Parkinson's disease. Drug therapy for RLS was introduced in 67% of patients. CONCLUSIONS: Most patients presented primary RLS with an early disease onset. Further epidemiological studies are welcomed to provide better information on secondary RLS in Brazil.
OBJETIVO: Determinar as correlações clínicas da síndrome das pernas inquietas (SPI) em um centro brasileiro de distúrbios de sono. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 118 pacientes com SPI atendidos entre janeiro de 2004 e dezembro de 2010. As variáveis analisadas compreendiam: idade ao início da doença, sexo, raça, escolaridade, SPI primária e secundária e tratamento da SPI. RESULTADOS: Do total de pacientes estudados, 83,9% eram mulheres e a razão mulher∕homem foi de 5:1. A média de idade dos pacientes ± desvio padrão de quando iniciaram sintomas da SPI foi de 41,7±17,9 anos. Oitenta e cinco por cento dos pacientes apresentaram SPI primária. Os restantes 15% apresentaram a forma secundária, que estava associada à neuropatia periférica, anemia por deficiência de ferro, insuficiência renal crônica e doença de Parkinson. Foi introduzida medicação para SPI em 67% dos pacientes. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes apresentou SPI primária com início precoce da doença. Mais estudos epidemiológicos são necessários para prover informações sobre as causas secundárias de SPI no Brasil.
Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Restless Legs Syndrome , Age of Onset , Brazil/epidemiology , Educational Status , Retrospective Studies , Restless Legs Syndrome/drug therapy , Restless Legs Syndrome/epidemiology , Restless Legs Syndrome/etiology , Sex FactorsSubject(s)
Aged, 80 and over , Female , Humans , Aphasia/etiology , Semantics , Stroke/complications , Magnetic Resonance Imaging , Tomography, X-Ray ComputedSubject(s)
Aged , Humans , Male , Creutzfeldt-Jakob Syndrome/diagnosis , Lewy Body Disease/diagnosis , Diagnosis, Differential , Fatal OutcomeABSTRACT
INTRODUÇÃO: A relação entre AVC e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode ser atribuída em alguns casos a uma vasculopatia subjacente, assim como ocorre nas dissecções arteriais cervicais espontâneas. RELATO DO CASO: Relatamos o caso de um paciente com infecção pelo HIV que desenvolveu uma síndrome de Wallemberg devido a dissecção da artéria vertebral. Os exames laboratoriais revelaram aumento da homocisteina sérica e proteína C reativa. CONCLUSÃO: Este é o primeiro caso na literatura descrevendo a associação entre dissecção arterial e infecção pelo HIV. Sugerimos que o diagnóstico de dissecção arterial deve ser lembrado como um possível mecanismo de AVC isquêmico em pacientes com infecção pelo HIV.
Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , HIV Infections/complications , Lateral Medullary Syndrome/etiology , Vertebral Artery Dissection/complications , Anticoagulants/therapeutic use , C-Reactive Protein/analysis , Heparin/therapeutic use , Homocysteine/blood , Lateral Medullary Syndrome/diagnosis , Lateral Medullary Syndrome/drug therapy , Magnetic Resonance Imaging , Tomography, X-Ray Computed , Vertebral Artery Dissection/diagnosis , Vertebral Artery Dissection/drug therapyABSTRACT
OBJETIVO: Analisar os aspectos demográficos da população em estudo, o tempo decorrido desde o início da queixa de cefaléia até a busca pelo serviço, assim como o diagnóstico das cefaléias primárias e secundárias. MÉTODO: 3328 pacientes foram analisados retrospectivamente de acordo com sexo, idade, raça, escolaridade, tempo decorrido entre o início da cefaléia e a busca ao médico e diagnóstico (ICHD-II, 2004). RESULTADOS: A razão Mulher/Homem foi 4:1, ambos com média de idade 40,7±15anos, não havendo diferença significativa entre os sexos. Aproximadamente 65% dos pacientes eram brancos e 55% tinha menos de 8 anos de escolaridade. A duração da queixa de cefaléia até a primeira consulta foi de 1 a 5 anos em 32,99% dos pacientes. Os diagnósticos mais prevalentes foram: migrânea (37,98%), cefaléia do tipo tensional-CTT (22,65%) e cefaléia em salvas (2,73%). CONCLUSÃO: Existem poucos dados epidemiológicos de pacientes atendidos em serviços terciários, principalmente em países subdesenvolvidos. De acordo com a literatura, a migrânea foi mais prevalente que a CTT. Também é relevante observar a baixa escolaridade da população, assim como o grande tempo de espera até a primeira consulta. Um número incomum de pacientes com síndrome de cefaléia hípnica foi observado na amostra.